quarta-feira, 23 de junho de 2010

Festival Guarnicê promove oficinas com temas audiovisuais

As oficinas: Interpretação para Cinema, Desenho Sonoro e Edição de Som e Som em Cena serão ministradas hoje, pela manhã e pela tarde

O som é algo tão importante que o sentido da audição é bombardeado por sons e ruídos quando ainda se está no útero materno. O som do líquido amniótico, de sucção, e da placenta são alguns dos primeiros ruídos que se tem contato antes de nascer.

Foi esse um dos apectos trabalhados em uma das três oficinas ministradas no 33° Festival Guarnicê de Cinema. A primeira atividade feita nesta oficina foi o Exercício de Imaginação Auditiva, em que apenas com os sons pode-se construir uma história utilizando a imaginação. Sons de ventania, tempestades, passos e o cavalgar de cavalos foram colocados para instigarem a elaboração de diferentes histórias.

A oficina Som em Cena trabalhou a relevância que o som tem em produções de filmes, curtas, radionovelas e desenhos animados. “O som é uma faca de dois legumes”, declarou o ministrante Beto Strada quando explicava a impossibilidade de se negar escutar algum ruído.

De acordo com uma das alunas da oficina, Ellen Carvalho, o tema retratado é muito importante, pois poucas pessoas têm o conhecimento da riqueza que há por trás de um filme pronto. “O interesse por filmes e curtas me levou a participar do Festival Guarnicê. Apreciar ainda mais o que há por trás do que se vê e do que se escuta é meu objetivo aqui na oficina”, declara.

O Foley, sons que eram produzidos em radionovelas, foi outro ponto trabalhado na oficina. A importância desse trabalho é que, com a falta da imagem, os sons seriam os únicos responsáveis pela composição das histórias. Mas os foleys não são produzidos apenas com a ausência de imagens. Em desenhos animados eles são elementos essenciais na composição de imagens e sons.



Lugar: Centro de Convenções/UFMA
Fonte: Jessica Melo/ASCOM
Notícia alterada em: 23/06/2010 16h57

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