Os sintomas do câncer passam despercebidos e são tratados como doenças isoladas
O fumo, o sedentarismo, condições hereditárias, doenças inflamatórias do cólon (Retocolite ulcerativa crônica) são alguns dos fatores de risco para o diagnóstico do Câncer Colo-Retal. Também chamado de Câncer do Intestino Grosso, é uma doença que atinge frequentemente homens e mulheres no mundo ocidental. Na maioria dos casos, desenvolve-se gradativamente sem apresentar sintomas perceptíveis. Por esse motivo, a detecção precoce é fundamental. Quanto mais cedo se descobre o câncer, maiores são as chances de cura da doença.
Os sintomas, que passam despercebidos por serem comuns, como diarréia, dores abdominais, cansaço e vômitos são sinais de que a pessoa pode ter esse tipo de câncer. Quando o paciente é diagnosticado precocemente, evita a obstrução intestinal, condição esta não incomum, encontrada nas emergências e que, quando o intestino é perfurado, complica muitas vezes o prognóstico, podendo levar o paciente ao óbito. O diagnóstico do Câncer Colo-Retal é feito através de biópsia endoscópica (colonoscopia) com estudo histopatológico (resultado do exame feito em um fragmento suspeito).
A cirurgia é o tratamento primário, retirando a parte do intestino afetada e os linfonodos (nódulos) próximos a esta região. Após o tratamento cirúrgico, a radioterapia associada ou não à quimioterapia é utilizada para diminuir a possibilidade da volta do tumor (recidiva). Quando a doença está disseminada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura diminuem.
Segundo Graça Reis, médica do setor de Oncologia do Hospital Universitário da UFMA, uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras, cálcio e pobre em gorduras animais é considerada uma medida preventiva. A ingestão excessiva e prolongada de bebidas alcoólicas deve ser evitada e é indicada uma dieta saudável e a prática de exercícios físicos.
Hoje, 8 de abril, é o Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, uma oportunidade para lembrar a relevância da prevenção da doença a partir da realização de exames regulares. De acordo com dados do INCa (Instituto Nacional do Câncer), o Maranhão ocupa o quarto lugar de mortes por câncer no homem e o terceiro entre as mulheres.
Lugar: UFMA/ASCOM
Fonte: Jessica Melo/ASCOM
Notícia alterada em: 08/04/2010 15h11
terça-feira, 22 de junho de 2010
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