sábado, 5 de dezembro de 2009

Eu montei um teatro, a platéia e os personagens. Eu te coloquei como ator principal de uma fantasia criada por mim. Sonhei, sorri, sofri. E como em toda história tudo teve um fim ... o fim que todos acreditavam, que todos desejavam mas que só nós dois sabemos que ele não chega tão fácil assim. Eu escrevi a nossa história da forma mais romancista de se imaginar e pro meu engano ocorreu tudo da maneira mais diferente possível. Tu olhas pro verde e diz que é azul. Eu olho pro azul e falo que é verde. E desde 2006 que isso acontece. O teatro, sem as cortinas vermelhas e platéias torcendo pro final feliz, continua com os - Eu te amo - Eu te odeio - Eu te amo porque te odeio ... E quem entende? Eu vim aqui pra dizer isso : Eu prefiro não entender nunca. E dessa vez eu quero falar o que ta aqui dentro, de mim e do TEU coração, que um dia foi meu e tu me roubaste! Pode ter passado todos esses anos, mas meu encanto por ti continua encantador.

Eu sinto o frio na barriga antes de te ver e o calor no meu corpo quando tu me beijas. Eu sinto minha vida "sem chão" quando te "perco" e o perfeito (des)equilíbrio entre a razão e a emoção quando te percebo dentro de mim. Meus sentidos se perdem quando encontro nos teus olhos a resposta de uma pergunta que passei a semana toda formulando. Tu és remédio e veneno. Lucidez e loucura. Amor e ódio. Escolha e sorte. Destino e coincidência. Latifúndio e invasão. Tu és toda a loucura que me inspira escrever a realidade. É a falsa necessidade que eu criei e coloquei o nome de Essencial. Mais que um grande amor, você é minha grande história. Tu me fazes refém dos teus erros e ignora qualquer reação de fuga, porque sabes que eu jamais fugiria dos braços do meu grande e eterno amor.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A paixão é paradoxo
É lucidez, é loucura
Não quero amar agora
No entanto evito chamar de amor
O que não passa de paixão.