sábado, 16 de janeiro de 2010

Se não for eterno amor será uma boa lembrança. Meu risco, minha loucura. Digo que não merecia, que não devia. Mereço, posso? Insanidade, paixão, maldade. Faz tempo que acontece. Há pouco tempo isso padece. Corta-me as pernas, me impede de andar, me permite sonhar, chorar e me arrepender. Começar de novo, voltar, acabar. E quando eu digo que não quero, talvez seja quando eu mais preciso. O desejo de lembrar é a vontade de esquecer e tanto lembro que nunca esqueço. Nunca vou esquecer. Anulo-me, as lágrimas caem, mas chega. Existem pessoas que chegam pra terminar. Chegou, acabou, perdi. Ou ganhei? Que toda loucura que passei seja vivida por quem me fez passar. Sentir o que eu senti, chorar o que chorei. Misturas de amor, misturas de paixão. Até onde vai a razão?Em um beijo calculado tão gostoso quanto brócolis? Em atitudes impensadas que te levam ao arrependimento? O certo fica sempre sem resposta. Não existe resposta certa, não existe certeza. Eu quero parar e pensar se vale a pena escrever tanta bobagem. Parar de fantasias e sonhar com realidades. O amanhã parece mais certo que ontem. Na verdade é como disse: o certo não existe, a certeza muito menos. E é nesse caos de incertezas que sigo colocando em cheque o que muitos queriam apenas sentir: o amor.

Um comentário:

  1. Nossa, o desabafo mostra que de alguma forma você está meio machucada..Não sei, foi a impressão que eu tive :) Adoreeei a frase: "E quando eu digo que não quero, talvez seja quando eu mais preciso" me identifiquei um pouco :/
    De qualquer forma, gostei do teu blog, menina :D

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